Cinco coisas pra NÃO fazer em seus projetos de DEI
Muitos setores da economia estão começando a entender melhor o valor da diversidade, equidade e inclusão, desenvolvendo seus projetos e discutindo mais abertamente sobre a importância de tópicos como disparidade salarial, racismo, homofobia e capacitismo. Muito disso impulsionado por pressões dos consumidores e da sociedade civil no geral. Mas é preciso refletir: tais ações são realmente focadas em criar mudanças concretas em longo prazo ou são estratégias de marketing embasadas numa “diversidade performativa’?
“Diversidade performativa” é aquela centrada em demonstrar engajamento com o tema, mas sem a adoção de medidas que de fato busquem equidade nos mais diversos níveis e departamentos, de contratações à comunicação com clientes e treinamento. Um exemplo? Lembrem-se daquela famosa rede de supermercado que repetidamente esteve na mídia devido a episódios de violência racial. Fazem campanhas de marketing para dizer que são inclusivos, incluem pessoas de diversos backgrounds em suas comunicações, dizem que fizeram um comitê de diversidade e contrataram intelectuais renomados pra participar. Na prática, paramos de saber sobre casos de violências de homens negros nas lojas da rede? NÃO! Ou seja: são profissionais da diversidade performativa.
A diversidade performativa é uma ferramenta comum da burguesia branca, do capitalismo que usa…